31 de março de 2022 2:52 por Da Redação
A dança das cadeiras não para. Rasteiras, golpes abaixo da linha da cintura, traições depois de juras de fidelidade… é o vale-tudo dos dias finais da janela de oportunidades eleitorais brasileira.
Há um personagem que tem sido pouco falado ou silenciado pelos seus pares: Fernando Collor. As pesquisas indicam que será derrotado pelo governador Renan Filho na disputa para a única vaga do estado para o Senado.
Arthur Lira, o chefe da tropa oposicionista, manobra em todas as direções e não fala ou mesmo acena para Fernando Collor. Lança o deputado estadual Davi Davino Filho.
O ex-presidente da República é tratado com desdém e, entre os políticos, comenta-se que até o café, quando lhe servem, é frio. Sinal dos tempos.
O último dos filhos dos antigos políticos de Alagoas será forçado a se despedir pela porta dos fundos. Sem aplauso e sem correligionários.
A tendência que se evidencia é a derrota, mesmo que no dia 1º de abril se lance candidato a governador, um artificio político conhecido no meio como “cair pra cima”. Perde a eleição, segundo as pesquisas, para o Senado e perderá também para governador.
É bem provável que volte ao ostracismo que conheceu ao ser defenestrado da Presidência da República.