24 de maio de 2022 2:08 por Da Redação
O exame de DNA realizado pelo Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas conforma que a ossada encontrada no dia 28 de abril, no Benedito Bentes, é do menino Márcio Kauã Ferreira Acioli, de dois anos e 10 meses.
O exame cadavérico entregue hoje (24) apontou que a criança morreu por traumatismo crânio encefálico. A equipe encontrou uma fratura no osso occipital do crânio causada por um instrumento contundente, como também foram localizadas fraturas antigas consolidadas em três costelas, confirmando que a criança vinha sofrendo maus tratos, antes de ser morta.
A perita criminal Carmélia Miranda, responsável pelo exame, explicou que, mesmo diante de tantos indícios de que os restos mortais eram de Kauã, e embora houvesse a própria confissão do autor do crime e a indicação dele do local onde ocultou o cadáver, juridicamente, não era possível liberar a ossada sem uma prova científica. Por esse motivo foi necessário a realização do exame de DNA para constatar que a ossada era realmente o filho biológico de Dirlene.
“Do ponto de vista forense realizar a identificação humana das vítimas, seja de restos mortais ou remanescentes, tem a importância de garantir os devidos trâmites legais para a conclusão das investigações. Mas, do lado humano, o resultado desse exame irá garantir a mãe, e a todos os familiares desse menino fechar um ciclo após a liberação da ossada para o sepultamento”, disse Carmélia Miranda.
Os restos mortais da criança foram localizados em uma região de mato, às margens da avenida Rota do Mar, entre os conjuntos residenciais Aprígio Vilela e Caetés, no bairro do Benedito Bentes em Maceió.