Como referência ao Dia Internacional Contra a Homofobia, celebrado em 17 de maio, o Grupo Gay de Maceió (GGM) está realizando, este mês, uma série de atividades em prol da luta por respeito e direitos da comunidade LGBTQIA +. A data faz referência ao ato da Organização Mundial da Saúde (OMS) de retirar a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde.
Após dois anos de pandemia, o que impossibilitou os encontros presenciais, o Grupo elaborou uma programação diversificada, que visa fomentar a reflexão social sobre o tema. Serão três dias de eventos – 27, 28 e 29 de maio -, e o roteiro conta com audiência pública na Assembleia Legislativa, 1ª edição do Prêmio Guerreiros da Diversidade e a 11ª Marcha de Combate à LGBTfobia.
Para discutir a saúde dos soropositivos, foi realizada nesta sexta-feira uma audiência pública na Assembleia Legislativa, com o tema Vivendo Positivamente. Já nesta tarde, haverá a apresentação do seminário “17 de Maio – Combatendo a Discriminação LGBT”, no Palácio República dos Palmares.
No dia 28, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, o Teatro Deodoro será palco de grandes homenagens àqueles que lutam em defesa da comunidade LGBTQIA+, com a entrega do Prêmio Guerreiros da Diversidade. O evento, além de agraciar personalidades que contribuíram positivamente com a causa, contará com apresentações de mais de 16 artistas.
Para fechar o mês, no dia 29 acontecerá a 11ª Marcha de Combate à LGBTfobia. A partir das 14h30, a Avenida da Paz recebe uma grande mobilização, que contará com dois trios e cortejo até o estacionamento do Jaraguá, local onde serão realizadas diversas apresentações artístico-culturais.
“A mobilização da sociedade é fundamental no enfrentamento à violência, por isso, este ano, convidamos secretarias de governo, prefeitura e toda sociedade civil para fortalecer as políticas públicas voltadas para os grupos sociais mais vulneráveis. Nós lutamos não só pelo respeito e os direitos da comunidade LGBTQIA+, mas também pelos povos quilombolas, indígenas, de Axé, os religiosos de matriz africana, dentre outros, dentro do Estado de Alagoas e, principalmente, no município de Maceió. Esse é o nosso pensamento, acreditamos que juntos somos mais fortes”, disse o presidente do GGM, Messias da Silva Mendonça.
Para mais informações, acesse o Instagram do Grupo Gay de Maceió e fique por dentro das atrações: @grupogaydemaceio.
Fonte: Agência Alagoas
