31 de maio de 2022 12:06 por Da Redação
Trinta e um de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o fumo é responsável por 71% das mortes por câncer de pulmão, além de ser fator de risco para enfermidades respiratórias crônicas, cardiovasculares e para doenças transmissíveis, como a tuberculose. Como ferramenta de combate ao problema, Maceió conta com o Programa de Cessação do Tabagismo, gerido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Em funcionamento desde 2014, o serviço tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes em Maceió e, consequentemente, dos problemas de saúde decorrentes do tabagismo. A estratégia conta com ações educativas, de comunicação e de atenção à saúde.
O Programa é ofertado em cinco núcleos instalados pela capital— II Centro de Saúde Dr. Diógenes Jucá Bernardes (Poço), UBS João Paulo II (Jacintinho), UBS Aliomar Lins (Benedito Bentes) e UBS Durval Cortez (Prado) e Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Tabuleiro do Martins). Desde o início de seu funcionamento em Maceió, o serviço já prestou assistência a 3.603 pessoas.
De acordo com Laís de Sá Carneiro, coordenadora do Programa de Cessação do Tabagismo do município, a iniciativa tem contribuído de forma importante na vida dos maceioenses que desejam parar de fumar. “Todos aqueles que nos procuram encontram no Programa o apoio de que precisam para conseguir parar de fumar. Temos profissionais qualificados que dão todo o suporte e atuam de forma determinante para a evolução dos casos”, disse.
Como ter acesso
Para ter acesso ao tratamento, o paciente não precisa de encaminhamento médico, basta ir ao Núcleo mais próximo de sua comunidade portando RG e cartão do SUS para fazer a inscrição. No local, existe uma lista de espera e as pessoas vão sendo chamadas para os novos grupos de acordo com o surgimento de vagas. Durante a realização do cadastro, são coletados dados pessoais e são feitas perguntas relacionadas às condições de saúde e ao vício.
Sobre o tratamento
O acompanhamento tem duração de um ano e segue a metodologia proposta pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), por meio de livros que surgiram de vários estudos da experiência com câncer e doenças relacionadas ao tabaco. Os usuários também passam por avaliação médica para avaliar a necessidade de prescrever alguma medicação para auxiliar na tentativa do usuário largar o cigarro.
Os usuários contam com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e médicos.