sexta-feira 10 de janeiro de 2025

Quadra chuvosa pede cuidado redobrado com as doenças de veiculação hídrica

Entre as doenças que podem ser causadas por água contaminada estão a dengue, cólera, leptospirose e outras
Foto: Divulgação

A quadra chuvosa chegou com tudo, trazendo volume de chuvas bem acima do esperado e deixando dezenas de municípios de Alagoas com desabrigados e desalojados em função das enchentes e deslizamento de barreiras. Além da necessidade de socorrer e oferecer o mínimo de estrutura para as famílias que tiveram suas moradias alagadas, outra preocupação surge: as doenças de veiculação hídrica.

A falta de tratamento de água e do esgoto em muitas localidades, assim como o descarte irregular de lixo, faz com que as águas das chuvas transportem substâncias e microorganismos patogênicos que podem colocar em risco a saúde das pessoas que entram em contato com esta água, pela pele, mucosas ou ainda pela ingestão de alimentos que foram contaminados. O DataSus aponta que o número de internações por doenças de veiculação hídrica somou 273.403 em 2019, sendo 28% dos casos registrados no Nordeste.

De acordo com a enfermeira e professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL) Ana Rebelo, entre as principais doenças que pode acometer as pessoas que tiveram contato com água contaminada estão a diarreia por Escherichia coli (também conhecida como E.coli), amebíase, cólera, leptospirose, hepatites A e E , esquistossomose e dengue.

A recomendação número 1 é tomar banho o mais rápido possível, lavando bem, com água e sabão, as regiões que entraram em contato com as águas de chuva e/ou enchentes.

“Os sinais e sintomas de doenças de veiculação hídrica são diversos, pode-se citar: febre, mal-estar, vômitos, diarreias, dores no corpo, desidratação, fezes esbranquiçadas. Se posteriormente ao contato com as águas a pessoa apresentar algum desses sintomas, deve procurar um serviço de saúde. Há doenças que podem ser leves, mas também podem levar a complicações. Por isso, é sempre importante a avaliação do paciente”, recomenda, destacando ainda a importância da higienização dos alimentos e do cuidado com a qualidade da água para o consumo humano.

Fonte: Assessoria

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