14 de agosto de 2022 3:12 por Da Redação
Um relatório divulgado pela Associação Nordesta Anumará Florestas mostra o efeito positivo da presença das matas ciliares nas margens dos rios Paraíba e Mundaú durante as chuvas que caíram em julho no estado.
Com sede no município de Quebrangulo, a associação tem mais de 30 anos de atuação na recuperação ambiental, com foco na revitalização de nascentes e reflorestamento de matas ciliares. Neste período, foram plantadas mais de 2 milhões de mudas de árvores nativas na bacia dos dois rios.
O documento, com extenso material fotográfico, revela os impactos das enchentes nas margens dos rios onde existe vegetação e naquelas que foram desmatadas. A diferença é real, nos locais em que não existe a proteção de árvores, a destruição é visível.
Além de mostrar pontos de vulnerabilidades e fragilidades do meio ambiente nestes locais, as chuvas provocaram graves danos e prejuízos às cidades e aos recursos hídricos em boa parte do estado.
O objetivo do levantamento, que não tem caráter científico, é despertar a atenção das autoridades, professores, estudantes e técnicos ligados às ciências do meio ambiente e da comunidade em geral para o fenômeno da devastação das matas ciliares.
“Os resultados levantados pela Associação Nordesta Anumará Florestas atestaram de forma inquestionável os resultados positivos dos reflorestamentos como solução para evitar os efeitos erosivos das margens e assoreamentos das calhas dos Rios Paraíba e Mundaú”, conclui o relatório assinado pela diretoria da entidade.