A maneira como o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá se comportar durante os atos de comemoração do bicentenário de independência no dia 7 setembro pode definir se parte do setor empresarial irá deixar de apoiar a sua reeleição.
Como traz a jornalista Bela Megale no O Globo, sem contar os empresários convictos no suporte a Bolsonaro, outra parte vincula a continuidade do apoio ao abandono da pauta golpista que coloca em xeque a lisura do sistema eleitoral brasileiro.
Portanto, se o presidente atacar ou incentivar o ataque às urnas parte dos empresários que está com ele pode passar para o lado do ex-presidente Lula (PT). Este indicativo foi feito em encontro presencial com Bolsonaro.
A mensagem passada foi de que é preferível Lula que não oferece supressas e traz estabilidade do que “rompantes golpistas”.
No dia 23 de setembro a Polícia Federal cumpriu ordem de busca e apreensão nas residências de oito empresários pró-governo que defenderam o golpe de estado em grupos de mensagens. O ministro do STF Alexandre de Moraes foi quem ordenou as buscas. Como definiu na ocasião o ministro Gilmar Mendes, golpe é crime, defesa do golpe é crime e reações das instituições devem ocorrer.
Fonte: Portal Vermelho.org