19 de dezembro de 2022 5:29 por Da Redação
Candidato ao governo, o senador Fernando Collor (PTB), tem reclamado que não foi contemplado com os recursos que projetou para sua campanha. De fato, Collor é, entre os grandes, o que menos recebeu recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). So ganha do professor Cícero Albuquerque (Psol), o candidato com menos recursos financeiro.
O professor Cícero recebeu 213.285,92. Já o senador petebista ficou, até agora, com R$ 767.457.
O maior volume de recursos foi para o candidato Rodrigo Cunha (UB), que já recebeu R$ 6.069.158,98. O segundo como mais verba do Fundo Especial foi Paulo Dantas (MDB), com R$ 5.131.500. O ex-prefeito Rui Palmeira (PSD), também candidato a governador, é o terceiro com mais dinheiro: R$ 4.153.800.
Sem o volume de recursos que esperava, o senador Collor tem esbravejado e se esforçado para reclamar direto com o presidente Jair Bolsonaro, cuja bandeira tem carregado com afinco. Porém, no meio do caminho tem uma pedra, ou melhor, uma pedreira, impedindo que sua campanha seja abastecida.
O senador, que diz ser o único a defender o “legado” bolsonarista, tem sido emparedado pelo deputado Arthur Lira (PP), hoje o “Todo Poderoso” da República, e da campanha de Bolsonaro em Alagoas.
Há manobras nos bastidores com o claro objetivo de esvaziar a candidatura Collor, impedindo a chegada de dinheiro para sua campanha. Os mais próximos do deputado Arthur Lira afirmam, sem pedir reserva, que o senador ficará sem oxigênio.
Em sentido figurado, como se diz no interior, é o “boi pisando no sapo”. Traduzindo para o momento político eleitoral alagoano hoje, Arthur Lira tem poder e manda. Por sua vez, Collor vai chegando ao ocaso da vida pública.
A prestação de contas parcial das candidaturas está disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (tse.jus.br).