30 de setembro de 2022 12:42 por Da Redação
“É greve geral pela implantação do piso salarial nacional dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias de Maceió”, informa o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), Nelson Cordeiro. A paralisação foi decidida nessa quinta-feira (29), após votação unanime durante uma Assembleia Geral Extraordinária, realizada no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no Farol.
A atividade de luta seguiu para a Avenida Fernandes Lima, onde os trabalhadores bloquearam as duas vias para protestar contra o prefeito de Maceió, JHC. Todos os serviços ofertados pelos ACS e ACE estarão com o funcionamento de apenas 30%, como pede a lei.
São 1.250 servidores públicos municipais prejudicados pela falta de reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC), de acordo com a Emenda Constitucional 120, de 5 de maio de 2022. Para o diretor executivo do Sindacs-AL, Fernando Cândido, milhares de municípios já cumprem a lei, só não a capital alagoana.
“O prefeito não quer realizar uma conciliação com os funcionários públicos, já tentamos de todas as formas, até na justiça e nada. Esgotamos todo o diálogo, então a greve geral foi inevitável”, relatou.
O Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar apareceu e entrou em contato com as lideranças sindicais, que explicaram a situação. No mesmo momento, entraram em contato com o secretário municipal de Gestão, Ivan Carvalho, que convocou uma reunião para segunda-feira (3/10). Após esse anúncio, a categoria decidiu desocupar a Avenida Fernandes Lima.
A luta está sendo organizada pelo Movimento Unificado Pela Implantação do Piso Salarial dos ACS e ACE de Maceió, formado pelo Sindicato dos Servidores da Secretaria de Saúde do Município de Maceió (Sindsaúde), pelo Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (Sindas), pelo Sindacs-AL e pela Associação dos Agentes de Combate às Endemias de Maceió (AACEM).
Fonte: Assessoria