19 de dezembro de 2022 4:35 por Geraldo de Majella
A escola pública tem sido um dos principais alvos da política obscurantista do governo Bolsonaro. Não há parâmetro, é impossível comparar os últimos quatro anos com qualquer período da História republicana. Essa fase de trevas tem data para acabar.
A Educação voltará a ser tratada na Esplanada dos Ministérios como uma área central para o desenvolvimento do Brasil como nação. É mais uma oportunidade para Alagoas e para o Brasil.
A defasagem ocasionada pela falta de um programa de Educação consistente e contínuo tem estabelecido barreiras para as gerações anteriores e a atual, que podem ser consideradas quase intransponíveis.
O mundo atual exige o uso da tecnologia como ferramenta de ensino aumentando, ainda mais, as possibilidades de aprendizagem dos alunos e dos professores. O investimento em tecnologia para a Educação deve ser acompanhado do investimento na formação dos professores e dos demais trabalhadores e trabalhadoras do setor.
A inovação no ambiente escolar, com ferramentas e metodologias criativas, facilita o aprendizado e cria maiores interesses por parte dos alunos. O uso da tecnologia nas escolas tem sido a solução na otimização do ensino nas escolas privadas, onde o público são estudantes de classe média nos principais centros do Brasil.
Em Alagoas, a rede estadual e as redes municipais estão à margem desse processo, ou seja, a exclusão do mundo digital ou tecnológico é uma realidade cruel, na qual os principais atingidos são os filhos dos trabalhadores pobres e da classe média baixa, que compõem a maioria da população do estado.
A infraestrutura básica na rede estadual de ensino é precária, como indicam esses dados produzidos pelo Censo (Inep) em 2021. A partir da definição do Instituto, a biblioteca é um local composto por um acervo de livros e um profissional especializado, o bibliotecário.
As bibliotecas e as salas de leitura não constituem o conjunto de acervo das escolas. É um lugar “estranho” mesmo que durante os governos Lula e Dilma Rousseff tenha sido instituída uma política de distribuição de livros didáticos e paradidáticos para as escolas que, por falta de estruturas e profissionais especializados, no geral, não avançou.