segunda-feira 16 de setembro de 2024

Indicadores sociais de Alagoas podem ser considerados trágicos

Mais da metade da população do estado depende de programas sociais governamentais

19 de dezembro de 2022 12:07 por Da Redação

Retrato da pobreza em Maceió

Alagoas tem 3,3 milhões de habitantes, dos quais 1,9 estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério da Cidadania, segundo dados de setembro deste ano.

A tragédia é que 543.242 famílias estão em situação de extrema pobreza. Existem mais 49.977 famílias em situação de pobreza e outras 111.393 figuram nos dados governamentais como de baixa renda.

Em 2010, o Cadastro Único indicava que 505.470 famílias tinham o perfil para serem incluídas e receberem benefícios dos programas sociais do governo federal.

Entre extrema pobreza, pobres e baixa renda são 709.612 famílias que constituem um “estoque de pobres e miseráveis invejáveis” que desonra qualquer padrão civilizatório, menos o da elite política, econômica e intelectual alagoana.

É diante desse cenário desolador que a ex-prefeita de Maceió, Kátia Born Ribeiro, deve assumir a secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, caso seja confirmada pelo governador Paulo Dantas.

Essa massa de cidadãos de “segunda categoria” não está devidamente integrada à sociedade alagoana. Esses números dão também a medida do tamanho do que é classificado como classe média e os assalariados em geral, que não estão incluídos no CadÙnico.

O maior contingente das famílias cadastradas são as dos agricultores familiares, com 103.470, das quais 62.117 famílias foram beneficiadas – 60%.

Dos 4.176 indígenas cadastrados, 3.307 recebem benefício do governo; dos 8.315 quilombolas alagoanos, 6.229 são beneficiados; os pescadores são 9.280 e têm 7.540 beneficiados; os resgatados do trabalho análogo ao de escravo são 2.451, mas somente 1.511 recebem benefícios.

A seletividade entre os excluídos pode ser levantada como uma marca da crueldade do governo Jair Bolsonaro.

Assistência Social

A destruição de todas as políticas públicas tem como marco a posse na Presidência da República de Michel Temer, o principal beneficiário do golpe que retirou Dilma Rousseff da Presidência da República.

O aprofundamento aconteceu durante os quatro anos de Jair Bolsonaro. Os indicadores sociais de Alagoas não serão melhorados sem trabalho integrado entre as prefeituras e, sobretudo, com o apoio do governo federal com base nos novos programas a serem criados ou recriados.

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