O deputado federal Paulão (PT) voltou ao Plenário da Câmara para lembrar do maior crime ambiental em área urbana do mundo, cometido pela Braskem em Maceió. A mineração irresponsável de sal-gema afundou cinco bairros e deixou um prejuízo material e imaterial incalculável para a cidade.
Ele critica a recente ação publicitária da empresa, que e alvo de representação do Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar). “Esta empresa, para criar uma cortina de fumaça, ela joga pesado na publicidade, numa grande audiência que é o Big Brother, da Globo, para mascarar o crime”.
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Segundo o parlamentar, o crime da mineradora não se diferencia do crime cometido por garimpeiros contra o povo Yanomami, que teve repercussão mundial. “Esta empresa atingiu 60 mil pessoas que, abruptamente, tveram que ser removidas devido às cavernas dessa empresa garimpeira urbana, multinacional, e que a gente percebe uma leniência, principalmente, dos poderes constituídos”, disse.
Ele disse esperar que as comissões do Congresso apure as responsabilidades “para colocar nas barras dos tribunais os gestores da Braskem”.
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