16 de março de 2023 12:16 por Da Redação
Em matéria publicada ontem (15), no UOL, o repórter Aguirre Talento revelou que igrejas e pastores de Sinop (MT), Uberlândia (MG), Xinguara (PA) e Maceió (AL) teriam envolvimento no apoio aos atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília, que culminaram com a depredação das sedes dos Três Poderes.
Ele levantou e cruzou informações de documentação que ainda está sendo analisada pela Polícia Federal (PF) para o aprofundamento das investigações sobre os financiadores e organizadores do protesto golpista.
O mapa traçado pela reportagem aponta como referência quatro municípios onde Bolsonaro foi mais votado do que Lula. À exceção da capital alagoana (a única do Nordeste a dar maioria ao, hoje, ex-presidente), os demais se notabilizam como polos em franca expansão do agronegócio.
Preso em Brasília pela PF, morador de Maceió, Ademir Almeida da Silva disse que tinha remuneração mensal de R$ 400 e citou o nome do pastor da Igreja Batista, Adiel Brandão de Almeida, como um dos financiadores de sua viagem. Essa é a primeira vez que vem a público o nome de financiadores dos atos terroristas residente em Alagoas.
O repórter procurou o pastor que confirmou ter viajado com Ademir Almeida para Brasília e que “cooperou” durante a viagem porque ele estava com pouco dinheiro, mas que não houve relação da igreja com essas despesas.
A Polícia Federal continua investigando e ouvindo os criminosos presos em Brasília e os que têm sido presos em outras cidades.
A expectativa, em Alagoas, continua para saber quem foram os outros financiadores, os políticos que apoiaram, inclusive, os que detêm mandatos parlamentares como vereadores, deputados estaduais, federais e também os militares. Alguns estão respondendo pela participação na Corregedoria da Polícia Militar, mas, ainda faltam os militares de patentes superiores.
1 Comentário
Importante investigar os atravessadores de Arthur Lira que mobilizaram muitos pastores e fiéis. EM Marechal foi um inferno as sessões eleitorais cheia de religiosos neopentecostais atuando como fiscais do PL e tentando tumultuar a votação