A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) realizou, nesta semana, uma reunião com a Gerência de Saúde Mental de Maceió, para tratar do fluxo de avaliação e internação compulsória de dependentes químicos. A reunião foi conduzida pelos Defensores Públicos do Núcleo de Proteção Coletiva da Defensoria Pública, Ricardo Antunes Melro e Isaac Vinícius Costa Souto.
Na reunião, as instituições discutiram a qualidade das clínicas que são contratadas para o tratamento de dependentes químicos e mostraram preocupação na qualidade do serviço prestado.
“Guiados pelo instinto do vício, como zumbis, essas pessoas de que tratamos estão completamente fora de controle. Agressivos, apresentam risco para os familiares, vizinhos e para a própria vida. Essas pessoas são equiparadas a pacientes com distúrbio mental”, explicou Melro.
A Defensoria Pública possui uma Ação Civil Pública (ACP) contra Maceió e o Estado, ingressada há mais de 10 anos e já transitou em julgado. De acordo com o Defensor Público Ricardo Melro, tudo indica que vários pontos da decisão vêm sendo descumpridos.
“Confirmaremos em breve e adotaremos medidas no processo. O fato é: sempre que há mudança de governo, seja municipal ou estadual, acontecem problemas nessa área”, avaliou.