O advogado Ricardo Barbosa, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Alagoas, vem atuando nos bastidores junto à federação partidária constituída entre o PT, PV e PCdoB, na direção de encontrar a unidade política entre os seus representantes.
O ponto dissonante é a presença de bolsonaristas entre os vereadores do Partido Verde (PV) em Maceió. Já o PCdoB é um aliado histórico do PT.
Em declaração à imprensa, o dirigente petista tem afirmado que a federação está no mesmo campo político que elegeu Lula presidente e Paulo Dantas para governador de Alagoas. “Não vamos permitir que nas nossas fileiras existam bolsonaristas ou que ataquem Lula, defendam a homofobia e a ditadura”, disse.
Ricardo Barbosa antecipa a discussão e torna público o que já vinha tratando nos bastidores. A federação partidária tem um prazo de validade, que é de quatro anos, como determina a legislação eleitoral.
O modus vivendi entre os dirigentes da federação não é responsabilidade de apenas um partido. A estratégia politico-eleitoral ainda não foi definida, mas, não deverá ser fora do arco de uma aliança com o MDB.
A sobrevivência da Federação PT, PV e PCdoB tem quatro vereadores na capital: o médico Valmir Gomes, do PT, e três do PV: Eduardo Canuto, Gabi Ronalsa e Cláudio Moreira. Maceió é a área de concentração eleitoral e tem maior visibilidade, mas, outros municípios terão candidatos a prefeitos e vereadores dos partidos que compõem a aliança.
O que o dirigente petista sinaliza, com a necessidade de alinhamento da atuação dos parlamentares e dos candidatos com o pensamento nacional? “Não podemos ter vereadores, deputados estaduais e federais que tenham pensamento diferente da última disputa”.
Barbosa não falou de que maneira a unidade interna da federação será mantida e, se houver divergência, o que ocorrerá com bolsonaristas que estejam no grupo. Essa resposta, talvez, seja dada durante o processo eleitoral.
1 Comentário
Eduardo Canuto sempre foi da extrema direita e será um problemas para a federação