Por Victoria Raissa, da revista Pais e Filhos
O icônico e memorável nome Lee será para sempre lembrado entre os brasileiros pela presença marcante que Rita Lee teve na cultura brasileira. A cantora faleceu na noite de segunda-feira, 8 de maio, e está sendo velada hoje, 10 de maio, em São Paulo, onde nasceu e morou durante toda vida.
Os pais de Rita eram Charles Jones, imigrante norte-americano, e Romilda Padula, descendente de italianos e escolheram Lee como parte do sobrenome das filhas, assim todas têm Lee Jones no nome. A cantora é irmã de Mary Lee Jones e Virgínia Lee Jones. Ela seguiu a tradição dos pais e passou para os filhos Antonio, Roberto e João Lee o sobrenome marcante.
Rita fez uma profecia sobre sua morte
A cantora havia sido diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e estava em tratamento desde então. “Profecia. Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para alguma rua sem saída”, iniciou.
“Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’”.
“Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated”. Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa”, finalizou.