8 de junho de 2023 2:41 por Da Redação
Católicos se reuniram na manhã desta quinta-feira, 8, na Catedral Metropolitana, no Centro de Maceió, para a missa solene de Corpus Christi.
Comemorada na segunda quinta-feira depois do domingo de Pentecostes, a data celebra o Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo.
Na homilia, o arcebispo metropolitano, Dom Antônio Muniz, relembrou o sentido da festa.
“A tradição da Igreja faz um corte da instituição da Eucaristia e traz para hoje a celebração do Corpo e Sangue de Cristo. A quinta-feira da Semana Santa nos prepara para este dia”, colocou o arcebispo.
“Quando Jesus institui a Eucaristia, usa o verbo ‘ser’ e diz: isto é o meu corpo. Isto é meu sangue. Estas palavras formam o mistério da presença de Cristo em nosso meio. Ele pontualiza na nossa fé, na nossa cabeça, o que cremos. Jesus não diz: esse pode ser, isso se parece. Ele afirma que foi, é e sempre será seu corpo”, completou.
Dom Muniz relembrou que a Igreja reza nesta data pelo Papa Francisco que passou por uma cirurgia.
A programação segue com adoração ao Santíssimo Sacramento das 10h30 às 16h.
A solene Procissão pelas ruas do Centro segue à Praça dos Martírios onde será celebrada a terceira missa do dia. No Santuário Eucarístico Arquidiocesano haverá uma Celebração Eucarística, às 12h.
O Setor Juventude da Arquidiocese está responsável pela confecção do tradicional tapete de Corpus Christi, que será feito ruas que passará o carro com o Santíssimo Sacramento, no seguinte Itinerário: Rua 2 de dezembro, Rua Oliveira e Silva, Praça Montepio dos Artistas, Rua Barão de Penedo, Praça Marechal Deodoro, Rua Cincinato Pinto, Rua Melo Morais e Praça dos Martírios.
Restauro da Catedral
Na ocasião, foi mostrado aos presentes uma parte do restauro do altar do Santíssimo Sacramento, fazendo parte de toda a reforma da Catedral que já entregou o altar de Nossa Senhora dos Prazeres, do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora das Vitórias.
“Ainda não está totalmente pronto, mas os fiéis e os apreciadores da cultura e das artes já podem vir olhar”, disse o metropolita sobre o altar de 1875.