Não bastassem o avanço das investigações com provas e indícios robustos, desvendando esquemas escandalosos de corrupção, o presidente da Câmara dos Deputados, alagoano Arthur Lira (PP), tem enfrentado graves acusações feitas pela ex-mulher, Jullyene Lins.
Com o status de quem conviveu anos com o deputado, portanto teria acesso a informações valiosas, Jullyene está muito ativa nas redes sociais, onde vem revelando para um número crescente de seguidores histórias que envolvem violência doméstica, ameaças, perseguições e alienação parental durante o casamento.
Essa é uma das frentes da tempestade política em que o deputado alagoano está encharcado. A outra ainda não o atinge diretamente, mas, já chega aos principais aliados, investigados pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Se acharam pouco o apadrinhamento na CBTU e CODEVASF,agora a investida será no Ministério da Saúde, o Hospital Veredas que Arthur chama de seu,passa por uma de suas piores crises e tem como diretora financeira uma prima do Lira e irmã de Joãozinho Pereira da CODEVASF!Preparem-se! pic.twitter.com/1Ua2LTcMlL
— Jullyene Lins (@LinsJullyene) June 11, 2023
A imprensa nacional tem destacado a participação de assessores, aliados e empresários ligados do presidente da Câmara Federal na compra superfaturada de kits de robótica, alvos da operação Hefesto, da Polícia Federal em Alagoas. Os principais envolvidos são Luciano Cavalcante, ex-assessor de Lira, exonerado depois do escândalo, o empresário Edmundo Catunda, proprietário da empresa Megalic e pai do vereador João Catunda (PP).
A cidade de Canapi é um dos alvos da investigação realizada pela PF em Alagoas e Controladoria Geral da União (CGU), cujo relatório aponta um prejuízo, inicialmente, calculado em R$ 4,2 milhões aos cofres públicos, fruto dos contratos superfaturados. A origem dos recursos públicos foi uma emenda parlamentar do deputado federal Artur Lira em 2021, quando vigorava o Orçamento Secreto. A CGU continua analisando os contratos e, em dois deles, a soma chega a R$ 7,4 milhões.
A Megalic, segundo relatório da PF, vendeu às prefeituras cada kit por R$ 14 mil. Os kits foram adquiridos pela empresa por R$ 2.700. A PF, com a quebra do sigilo telefônico, descobriu a existência de um grupo de WhatsApp chamado “Robótica Gerenciamento”, onde participavam os diretores da Megalic.
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Artur Lira mas sujo que pau de galinheiro.