10 de agosto de 2023 3:07 por Da Redação
Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e Tarcísio de Freitas (Republicanos), deram a largada para assumir a liderança da extrema-direita no Brasil.
A matança ocorrida na Baixada Santista, que deixou 16 mortos, na cidade de Guarujá, realizada pela Polícia Militar depois que um soldado foi assassinado, contou com a chancela do governador Tarcísio de Freitas.
As chacinas serão o modus operandi do governo paulista. A PM será o instrumento de atemorização da população e regozijo da elite conservadora paulista.
Já governador mineiro vem divulgando frases de líderes nazifascistas em suas redes sociais, estratégia desenvolvida para alcançar e fidelizar eleitores conservadores.
O comentário feito por Zema sobre uma aliança Sul-Sudeste em resposta à articulação dos governadores dos nove estados nordestinos não foi aleatório. Faz parte da estratégia de se manter na mídia e também conquistar espaço político no campo da extrema-direita.
Em visita a Poços de Caldas (MG), na quarta-feira (9), ele disse que, enquanto trabalha, “tem gente aí fazendo intriga”.
O fascismo não envergonha mais. Setores da sociedade brasileira têm se identificado com a barbaridade, a violência policial, o preconceito generalizado e o extremismo religioso, que constituem a base do discurso da extrema-direita. Esse espectro não se preocupa com a verdade, a sua principal munição é a mentira, a falsificação dos fatos. E a arma utilizada tem sido as redes sociais.
A verticalização do discurso alcança a todos, sem distinção, sejam corporações profissionais e militares, formadores de opinião. O combate ao discurso fascista deve ser o mais amplo possível e é necessário procurar penetrar nos estratos sociais mais vulneráveis.
Não há vitória sem luta, e a batalha contra o fascismo é uma das mais complexas que se tem pela frente.
Tarcísio e Zema são dois fortes adversários que vão procurar conquistar a opinião pública através da violência e da divisão do Brasil.