O Festival de Inverno de Água Branca começa nesta sexta (11) e segue até o domingo (13), com uma extensa programação, incluindo a 2ª edição do Festival de Gastronomia Quilombola, fruto de uma parceria do Sebrae Alagoas com a prefeitura do município. Com acesso gratuito para o público, o local vai reunir representantes de seis quilombos, que vão comercializar pratos elaborados por eles, além de muito artesanato local.
“Será um festival que contemplará a ancestralidade da gastronomia e cultura quilombola. Durante o festival, os participantes selecionados vão produzir e comercializar seus pratos com o apoio da curadoria da chef Ivanilda Luz, do restaurante Odara, que já está acontecendo durante toda essa semana”, revela Aline Canabarra, analista da Agência do Sebrae em Delmiro Gouveia.
O Festival de Inverno de Água Branca chega neste ano em sua 18ª edição. Com o tema “Tradição, Serra e Frio no Sertão”, o evento está consolidado no Circuito do Frio de Alagoas e do Nordeste, atraindo visitantes de toda parte do país.
“Todos os convidados pelo Sebrae são de comunidades quilombolas da região de Água Branca. O município concentra mais de 10% das comunidades que se autodeclaram quilombolas no estado, conforme o último censo do IBGE”, informa a analista.
Serão três dias de festa, com início no dia 11 de agosto (sexta-feira), com shows de Fabinho Pressão, Calcinha Preta e Unha Pintada. No dia 12 de agosto (sábado), irão se apresentar a cantora Gau, Vanessa da Mata e Zezo Potiguar. Já no dia 13 de agosto (domingo) é a vez de Mara Souza, Mari Fernandez e Thiago Aquino.
Os shows acontecem a partir das 21h em uma mega estrutura que será montada no Centro Histórico. Os intervalos das bandas serão animados pela Tenda Eletrônica com DJ Guga e DJ Rafa.
Água Branca está situada na região Serrana do Sertão Alagoano e se destaca nesta temporada de inverno por seu clima frio. A sensação térmica pode chegar aos 12° graus em razão da sede da cidade estar localizada em uma serra com altitude de 570 metros acima do nível do mar, considerada a segunda cidade mais alta de Alagoas, além das cachoeiras que se tornam ativas e dos atrativos turísticos dos casarões construídos no século XIX.
Fonte: Assessoria