23 de novembro de 2023 5:54 por Da Redação
O defensor público Ricardo Melro recebeu, nessa quarta-feira (22), uma comitiva de ex-moradores e comerciantes dos bairros afetados pela mineração em Maceió, que foram discutir com ele a relação entre a situação do Cemitério Santo Antônio, no bairro de Bebedouro, e o colapso do serviço funerário da capital.
Entre os presentes, integrantes do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) e proprietários de jazigos no cemitério. O gripo entregou a Melro um requerimento em que expõe “toda a situação critica do serviço funerário municipal enfrentada pelas famílias que foram lesadas pela Braskem com a privação de utilização dos seus jazigos no Cemitério Santo Antônio, como também todos os munícipes que estão tendo o direito de sepultar seus mortos com dignidade violado pela Prefeitura de Maceió”.
Entre as reivindicações contidas no documento estão:
- Indenizações por danos materiais e morais aos proprietários de jazigos no Cemitério Santo Antônio;
- a construção de um novo cemitério;
- medidas urgentes para zerar a fila que existe hoje para sepultamentos;
Eles ainda cobram que, até a construção do novo cemitério, a Prefeitura de Maceió seja obrigada a fornecer jazigos ou gavetas em cemitérios particulares, já que os cemitérios públicos estão superlotados e os mortos estão sendo sepultados de forma precária em covas rasas, cobertas por areia até mesmo nas ruas estreitas dos cemitérios destinadas ao passeio público.
De acordo com o MUVB, não se pode esperar para exumar corpos para sepultar outros, como foi declarado por vereadores na imprensa. “Até porque a exumação de corpos é algo se faz necessário seguir os trâmites legais próprios”, ressalta nota do Movimento.