4 de dezembro de 2023 5:18 por Da Redação
Mesmo tenso, o empresário Alexandre Sampaio, presidente da Associação dos Empreendedores e Vítimas da Mineração em Maceió, relutou em recorrer à Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) para buscar garantias e a identificação dos responsáveis por uma suposta ameaça à sua vida. No último sábado, 3, Sampaio e outros integrantes do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem receberam o print de uma mensagem ameaçadora.
“Alexandre Sampaio foi encontrado morto no meio do canavial a caminho de São Miguel dos Campos – aguardem” – dizia a publicação, divulgada em um grupo de Whatsaap. Pelo sim, pelo não, o empresário decidiu aceitar a orientação dos companheiros de luta, e foi à PC fazer Boletim de Ocorrência.
Além de denunciar a ameaça na Polícia, ele decidiu divulgar o fato, também como medida de segurança.
O print com a ameaça a representantes do movimento de moradores, foi visto primeiro pela arquiteta Isadora Padilha. Ela recebeu a mensagem do marido, num grupo de Whatsaap do qual faz parte. Isadora disse que mensagem veio de uma conhecida do marido, de nome Adriana, que é do Rio de Janeiro, mas mora em Maceió.
No grupo, a mulher teria insinuado que Alagoas é uma terra de matadores e que por isso Alexandre corria risco. A arquiteta disse se tratar de uma “brincadeira infeliz”.
Para Alexandre Sampaio, o primeiro ameaçado, caberá à Polícia Civil investigar todos esses fatos, inclusive ouvindo a autora da suposta ameaça.