22 de maio de 2024 6:47 por Da Redação
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) continua recebendo inúmeras reclamações de filiados quanto à forma como a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Maceió tem atuado para executar o ponto eletrônico georreferenciado.
Em fevereiro último, a prefeitura adotou o sistema próprio de controle digital de frequência, em dois módulos: no próprio computador de trabalho (para servidores administrativos) e no próprio celular do servidor.
“Os servidores não podem ser obrigados a baixar o sistema de ponto eletrônico em seu celular, que não é um instrumento de trabalho, mas um equipamento pessoal. As denúncias recebidas pelo Sindicato evidenciam a prática de pressão e amedrontamento para que os trabalhadores usem seus celulares pessoais para serem controlados não apenas no local de trabalho, mas, durante todo o dia. Isso porque o georreferenciamento mostra onde cada indivíduo está em qualquer momento”, ressaltou Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.
O Sinteal cobrará à Semed que respeite a individualidade de cada servidor, garantindo que o ponto de registro da jornada de trabalho seja efetivado no próprio local de trabalho, com segurança e sem pressão. É uma forma de controle sobre o trabalho e não sobre a vida do trabalhador.
Nesse sentido, o presidente do Sinteal é assertivo: “Queremos menos pressão e mais condições de trabalho e valorização dos trabalhadores da Educação”.
Por Assessoria