O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) vai comemorar os seus 132 anos de instalação na próxima quarta (10), com o lançamento do livro ‘Alagoas Colonial’, do juiz Claudemiro Avelino, e com a abertura da exposição ‘A Justiça em Alagoas nos tempos coloniais’.
O evento, promovido pelo Centro de Cultura e Memória (CCM) do TJAL, terá início às 17h, na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), no bairro do Farol.
“É sempre bom e importante reavivar e lembrar os feitos do Tribunal de Justiça de Alagoas. Precisamos enaltecer não só a instituição, mas as pessoas que fazem parte dela”, afirmou a diretora do CCM, Irina Costa.
Segundo Irina, o livro que será lançado tem tiragem especial e limitada. “É uma obra de interesse para historiadores, pesquisadores e comunidade acadêmica. É um livro que vai ficar para a posteridade”.
A diretora explicou também que a exposição mostrará alguns processos que estão no livro e objetos de trabalho utilizados pela Justiça na época.
Instalação
A Corte alagoana foi instalada em 1º de julho de 1892, funcionando, provisoriamente, em uma das salas do Palácio do Governo, na rua do Comércio, no Centro de Maceió. Por volta de 1895, a sede do Tribunal foi transferida para a Praça Marechal Deodoro, passando a funcionar no prédio da primeira Escola Modelo, onde atualmente se encontra instalada a Academia Alagoana de Letras.
Trinta anos após a criação do Judiciário no Estado, foi inaugurado o prédio da Corte, onde hoje funciona o CCM. O prédio, também na Praça Deodoro, foi projetado em estilo “pseudoclássico” pelo arquiteto italiano Luigi Lucarini.
Durante 54 anos, a Corte de Justiça recebeu nomes diferentes, até ser conhecida como Tribunal de Justiça de Alagoas, em 1946.
Por Assessoria