23 de julho de 2024 1:08 por Da Redação
O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL, voltou a destacar o quanto é fundamental que a mineradora Braskem S/A e a Prefeitura de Maceió acelerem todas as providências necessárias ao cumprimento do acordo que visa a reversão do quadro de isolamento socioeconômico imposto aos moradores da região dos Flexais. Essa área da cidade segue enfrentando as consequências do esvaziamento dos imóveis atingidos pelo afundamento do solo provocado pela Braskem, em Maceió/AL.
Em mais uma reunião de acompanhamento dos trabalhos, realizada dia 19 último, representantes do MPF, Defensoria Pública da União (DPU), da Prefeitura de Maceió e da empresa avaliaram as etapas cumpridas até junho de 2024.
A manutenção do Riacho do Silva permanece como uma prioridade, essencial para o programa de revitalização e para a prevenção de desastres naturais. O desassoreamento do riacho é medida considerada essencial para evitar inundações e garantir que a água da chuva escoe de maneira mais eficiente para a lagoa de Mundaú.
Na reunião também foram discutidas as ações de responsabilidade da Prefeitura de Maceió, que incluem investimentos/intervenções na encosta e a assessoria técnica para reforma dos imóveis em situação mais vulnerável. Restando à Prefeitura o prazo de 45 dias para definir as medidas que serão adotadas.
A revitalização da região inclui não apenas melhorias estruturais, mas também iniciativas culturais e educacionais. Entre as ações apresentadas, destacam-se as feiras com participação de empreendedores dos Flexais, que têm proporcionado um incentivo à dinamização econômica e cultural para a comunidade.
Além das feiras, foram promovidos cursos de aperfeiçoamento voltados para jovens adultos, alcançando 92 pessoas até o momento, aumentando suas chances de inserção no mercado de trabalho e buscando contribuir também para o desenvolvimento econômico da região.
Segundo o MPF, das 23 medidas estabelecidas no Projeto Flexais, 14 já foram concluídas ou estão em andamento, 4 estão em execução e 5 estão com início planejado. Entre as obras já iniciadas estão: requalificação viária e as construções de uma creche/escola e uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Entenda – A região dos Flexais ficou em ilhamento socioeconômico em razão do esvaziamento da área abrangida pelo mapa de risco da Defesa Civil. O MPF, o MPAL e a DPU atuam no caso desde janeiro de 2021, considerando-o um importante reflexo causado pelas ações de realocação da área atingida pelo afundamento do solo em Maceió/AL.
Diante da inexistência de afundamento na região, defendida pelos órgãos técnicos, e considerando que a realocação deve ser medida extrema a ser adotada apenas na impossibilidade de restabelecimento da situação anterior, as instituições indicam que a requalificação da área é fundamental para reverter os impactos socioeconômicos causados pela crise.
O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL, voltou a destacar o quanto é fundamental que a Braskem e a Prefeitura de Maceió acelerem todas as providências necessárias para cumprimento do
ao início das obras previstas no acordo. Ao Município de Maceió foi explicada também a necessidade de avanço das providências que lhe cabem quanto à assistência técnica e investimentos/intervenções na encosta.
Com Assessoria MPF
1 Comentário
Caríssimos bom dia!!
Parece um brado “REALOCAÇÂO JÁ” nada que venha fazer vai mudar o cenário,o bairro colapsou,não existe nada que recupere até porque o único que voltou da morte foi o senhor Jesus,né mesmo?
Bebedouro/flexal é uma bairro morto,os imóveis perderam seu valor,as casa em sua maioria rachadas um verdadeiro bairro fantasma onde estamos a míngua,quem visita o flexal sabe que ninguém (90%) quer ficar ali,quer sair com a justa indenização para tentar a vida em outro lugar,deprimente a situação,ressuscitar quem já morreu?Só conheço um e com certeza não é o flexal