segunda-feira 25 de novembro de 2024

Operação que investiga Vai de Bet pode chegar a Maceió, por show de Gusttavo Lima

Vale salientar que no show de Gusttavo Lima, realizado pela Vai de Bet, a estrutura de palco e som foi paga pelo município, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC)
Reprodução

Depois de cantar e dançar com o cantor Gusttavo Lima no São João, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC, pode ser chamado a apresentar a documentação exigida por lei para ter contratado a Vai de Bet, empresa paraibana que é alvo da operação “Integration” da Polícia Civil de Pernambuco. Numa operação policial realizada na última quarta-feira, 4, o cantor teve um avião apreendido pela Polícia Civil daquele Estado.

Segundo a PC/PE, o avião, registrado em nome da empresa Balada Eventos, propriedade de Gusttavo Lima, é utilizado pela empresa JMJ Participações, empresa de José André da Rocha Neto, fundador da Vai de Bet. Essa empresa está sendo investigado por suspeita de manipular resultados de jogos de futebol e outras irregularidades financeiras.

É a mesma empresa que, sem contrato ou concorrência, patrocinou grandes eventos realizados pela Prefeitura de Maceió este ano: o Massayó Verão e o São João Massayó, a um custo superior a R$ 50 milhões. Nas duas ocasiões o prefeito JHC subiu ao palco ajudando a promover a Vai de Bet.

Porém não publicou os contratos ou a prestação de contas do patrocínio a esses eventos, medida essencial para garantir a transparência dos contratos feitos com a empresa.

Vale salientar que no show de Gusttavo Lima, realizado pela Vai de Bet, a estrutura de palco e som foi paga pelo município, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), ou seja, JHC usou dinheiro público em benefício de uma empresa particular. Já o cantor recebeu R$ 1,2 milhão.

No show que fez durante o São João Massayó, em 24 de junho deste ano, no bairro de Jaraguá, Gusttavo Lima montou uma estrutura similar a um cassino, com uma roleta da Vai de Bet, distribuindo prêmios para algumas pessoas escolhidas na plateia. É o mesmo palco onde JHC cantou, e cuja empresa promotora agora é alvo da operação policial que, na sua primeira fase, apreendeu carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, e já bloqueou mais de R$ 2,1 bilhões.

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