quinta-feira 26 de dezembro de 2024

Consumo das famílias de Maceió segue em queda; elevada taxa de juros é a vilã de indicador

Dados foram levantados pelo Instituto Fecomércio
Consumidores ainda fazem compras no Centro | Fecomércio AL

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio AL, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Maceió, o Índice de Consumo das Famílias (ICF) registrou uma variação de -0,4% em novembro, indicando uma desaceleração no ritmo de queda. Esse resultado demonstra uma redução significativa na retração quando comparado aos -1,4% registrados em outubro.

Apesar da melhora, o cenário ainda exige cautela, refletindo a insegurança no emprego e a pressão do alto custo de vida sobre a renda das famílias.

O subindicador para bens duráveis registrou um leve crescimento de 0,6%. “Embora positivo, esse desempenho representa uma desaceleração em relação aos 2,4% observados em outubro. Esse cenário provavelmente reflete o impacto dos juros elevados, uma vez que a aquisição de bens duráveis está fortemente vinculada ao crédito”, analisa Francisco Rosário, assessor econômico do Instituto Fecomércio.

Em novembro, os subindicadores de emprego atual (1%), acesso ao crédito (1,8%) e consumo atual (0,4%) registraram melhorias, impulsionados pelo pagamento do 13º salário e pelas contratações temporárias típicas do período.

O principal fator que limita o crescimento é a elevada taxa de juros no Brasil, determinada pela política monetária do Banco Central.

Em uma tendência contrária, as famílias com rendimento superior a 10 salários mínimos estão menos inclinadas a realizar compras a prazo, enquanto aquelas com ganhos de até 10 salários mínimos têm optado por parcelar suas aquisições, o que manteve o indicador de acesso ao crédito com um resultado positivo de 1,8% na comparação mensal. “A explicação provável é que, apesar do alto custo do crédito, as famílias de menor renda utilizam essa opção para complementar o consumo regular, devido à contínua carestia em Maceió”, observa o economista.

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