sábado 28 de dezembro de 2024

Pediatra do Hospital da Criança de Alagoas orienta pais sobre os cuidados com os pequenos para evitar afogamentos

Isso porque, nesta época do ano, os casos de afogamentos aumentam e, dependendo da situação, além de sequelas neurológicas e ortopédicas, estes incidentes com crianças podem levar à morte
Durante as férias de verão as crianças adoram a praia e as piscinas, mas os pais devem redobrar a atenção para evitar acidentes

 

O mês de dezembro dá início a um período muito especial para as crianças e adolescentes. É nas férias e, em meio à estação mais quente do ano, que esse público costuma ir mais às praias e piscinas. No entanto, a pediatra Érica Didier, que atua no Hospital da Criança de Alagoas (HCA), em Maceió, faz um alerta aos pais sobre os cuidados para evitar afogamento durante o verão.

Isso porque, nesta época do ano, os casos de afogamentos aumentam e, dependendo da situação, além de sequelas neurológicas e ortopédicas, estes incidentes com crianças podem levar à morte. Para se ter ideia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, somente este ano, o afogamento foi a principal causa de morte na faixa de 1 a 4 anos de idade no país.

Para evitar essa situação, a pediatra do HCA detalha os cuidados que os pais e responsáveis devem ter com os menores. “É importante nunca deixar as crianças sozinhas tomando banho e não se deve deixar objetos que chamem atenção nas beiras das piscinas, como brinquedos e boias”, orienta.

Érica Didier chama a atenção dos pais e responsáveis também para que sejam observados os ralos das piscinas. “Não permita que seus filhos nadem em piscinas que não tenham proteção dos ralos, pois eles podem sugar os cabelos ou objetos como colares”, afirma a pediatra o HCA.

Socorro

Entretanto, se os adultos se depararem com crianças ou adolescentes em estado de afogamento, é necessário realizar o socorro imediatamente. Para isso é necessário entrar em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), através do número 192.

“Primeiro, é necessário verificar se a criança tem sinais de respiração e de pulsação. Em seguida, é preciso colocá-la em um local seguro e realizar compressões na linha intermamilar entre um e outro mamilo, na metade do tórax. São 30 compressões para duas respirações. Esse ciclo vai se manter até o pequeno voltar a respirar ou até o Samu chegar”, salienta a pediatra do HCA.

Por Assessoria

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