19 de novembro de 2020 12:58 por Da Redação
A promotora eleitoral Amélia Adriana de Carvalho Campelo, que representou o Ministério Público Eleitoral em Marechal Deodoro, alerta que pode adotar providências legais contra “alegações caluniosas” por parte de grupos que questionam a lisura do processo naquele município.
Inconformados com a derrota pela diferença de apenas 21 votos, apoiadores de Júnior Dâmaso (PTB), que perdeu para o prefeito reeleito Cacau (MDB), protestam desde o último domingo. Ontem, uma comitiva esteve na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Maceió, para denunciar supostas irregularidades no pleito.
Por meio de nota emitida hoje (19), Ministério Público Eleitoral da 26ª Zona – Marechal Deodoro assegurou que todo o processo eleitoral na cidade “transcorreu dentro da legalidade, não restando incabíveis quaisquer questionamentos a respeito da lisura das eleições”. A promotora eleitoral Amélia Adriana de Carvalho Campelo explicou que os procedimentos de apuração da urnas foi acompanhado pr representantes das duas coligações, que não fizeram nenhuma indagação sobre o pleito.
“O MPE eleitoral pede, inclusive, que os advogados do candidato que perdeu a eleição ratifiquem publicamente que o resultado das urnas é legítimo e que eles informem à população sobre essa legalidade, uma vez que uma parcela de moradores de algumas localidades está sendo incitada a questionar o processo democrático que elegeu o prefeito de Marechal Deodoro”, apela a promotora ao explicar que a demora no resultado não se deu por suspeitas de fraudes e, sim, em razão da concentração das informações por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que reuniu a apuração de todos os municípios brasileiros.
“E, para além disso, houve problema na extração das mídias de 22 urnas, que tiveram que ser retiradas no cartório eleitoral da cidade – mas sempre sob o crivo dos representantes das coligações -, o que acabou por atrasar um pouco mais o envio de dados ao TSE”, acrescenta.
Por fim, o Ministério Público Eleitoral informa que “os boletins de urna podem ser disponibilizados para conferência, como forma de reafirmar que todo o processo eleitoral aconteceu dentro das normas legais, respeitando a vontade soberana do povo e que, se necessário, ele adotará as providências legais contra alegações caluniosas”.