7 de março de 2021 2:21 por Da Redação
A nomeação do presidente do SOS Pinheiro, Geraldo Vasconcelos, como adjunto na Defesa Civil Municipal, está gerando questionamentos nas comunidades, que enxergam o nítido conflito de interesses no ato.
Com acesso a informações privilegiadas e a caneta na mão, Geraldo fortalece financeiramente a associação de um bairro que praticamente não existe mais, o que vem gerando protestos na própria Defesa Civil, entre os donos de imóveis nos bairros e na bancada de oposição na Câmara de Vereadores.
O Ministério Público Federal (MPF) já recebeu, informalmente, as informações dessa movimentação no tabuleiro de xadrez. “Geraldo agora, fazendo parte da Defesa Civil, utiliza sua associação pedindo aos moradores de outras áreas que se filiem ao SOS Pinheiro e que a Braskem inclua esses moradores (no plano de ação dos bairros). Ou seja, é imoral querer arrecadar dinheiro para a associação dele tendo poder por estar na Defesa Civil”, disse uma fonte que pediu anonimato ao 082 Noticias.
Para esta pessoa, não é correto um “presidente de associação” trabalhar no principal órgão capaz de solicitar novas inclusões (no plano de desocupação dos bairros) e se beneficiar tanto de informações e persuasão dos moradores, obtendo benefícios. “Mas a pergunta que fica é: para qual destinação está sendo feita uma associação se o bairro não existe mais?”, questiona.