sexta-feira 22 de novembro de 2024

EM TEMPOS DIFÍCEIS, COM PANDEMIA E TUDO, MAIS UM CLÁSSICO DAS MULTIDÕES!

15 de março de 2021 8:28 por Nivaldo Mota

 

 

 

 

 

 

E hoje tem clássico das multidões, mais um para a história de CSA e CRB, mais sem o brilho de outrora, penso que o futebol no Brasil devia dar uma parada de conjunto, uns 15 dias no mínimo, até baixar este genocídio por conta da Covid baixar para números aceitáveis diante da pandemia que assola esta país.

Não é de esquecer, jamais esqueceremos, como o presidente genocida deste país jogou a favor dos números de mortos na atualidade, quando tirou onda com as famílias dos mortos e enfermos por conta de uma doença terrível, quando ele foi as ruas sem máscaras dizer que era isso e coisa tal!

O futebol não é uma bolha, não está desassociada do contexto em que vivemos, não compreendo um estádio vazio, um jogo de futebol tem que ter a magia da torcida, do povo, da explosão naquele momento do gol, a alegria coletiva, aonde as diferenças sociais em alguns segundos se acabam, que o racismo desaparece, só o futebol com público pode propiciar, sem ele, vira aquela pelada de bacana sem público!

Como é padrão entre todos os comentaristas o “Clássico das Multidões” não tem favoritismo, eu que já vi tantas coisas neste clássico, comungo com a tese, não dá para apontar favorito, sempre o que estar por baixo ganha, embora hoje, nos dias atuais, os dois se equivalem em tudo.

Um ponto de diferente no clássico é que o CRB manteve uma base, mas esta base está cansada, o elenco do Regatas não fez pré-temporada, emendou da Série B para o alagoano e Copa do Brasil.

Não me venham os azulinos dizer que eu puxo para o lado do CRB, não é isso, mas estas duas histórias rapidinho, exemplifica o que é o clássico CSA X CRB. As duas passaram comigo, eu pequeno, ali por volta de 1976, morando em Arapiraca, teve um amistoso entre CSA e CRB, o time azulino vinha de um Bi-Campeonato, tinha um timaço, eu e meu amigo “Zé de D. Genaura” , não havíamos ouvido o jogo, tinha sido uma quarta a noite, ele azulino e eu Regatiano, ficamos naquela, quem ganhou?

Cada um querendo que o seu time tivesse ganho o jogo, mas mantendo aquela falsa humildade, apostamos, cada um, no adversário, por ser uma aposta tinha que ser algo, sim, um caldo de cana com pão doce no seu “Seu Adalto”, pai dos nossos amigos Adalto, Marcelo e Serginho, melhor caldo verde não existia em Arapiraca e região, até Alceu Valença provou, eu vi, estava na hora!

Pois bem, meu pai, “Seu Nivaldo”, assinava o Jornal de Alagoas, ficamos a esperar o matutino na porta da minha casa, na rua Monsenhor Macedo, em frente a Igreja Presbiteriana, aonde se jogava bola com a turma de meninos da rua. Pimba, aponta o cara do jornal, quando olhei, perdi a aposta, o CRB ganhou o jogo por 2 X 0  e todo feliz a tarde fui pagar o caldo de cana para o meu amigo Zé, mas com muito gosto!

O outro jogo tem a ver com aquele histórico 3 x 2 da estreia do Joãozinho Paulista, em clássicos, é bom frisar. Sim, o CSA corria o ano de 1976, ganhara o 1º turno com sobras, ia com tudo para mais um tricampeonato alagoano. Mas eis que surge no caminho uma pedra, mais que isso, o maior artilheiro da história do nosso futebol, Joãozinho Paulista para marcar três gols numa final de turno e o CRB, antes acabado ressurge como uma Fênix e vai ser o grande campeão daquele ano.

São histórias fantásticas do sempre empolgante CSA X CRB, mexe com as nossas emoções, os dois lados, pode não ganhar nada, mas ganhar o clássico é garantir a gozação (sadia) para cima do rival até o próximo jogo, não tem jeito!

Sim, para não dizer que não lembro nada em favor do CSA, aquele gol do Alexandro, fazendo o gol que desclassificou o CRB do campeonato de 2006, depois de uma virada histórica, com gol do Bebeto, quem ali vislumbrava um novo empate, uma nova virada? Estava no estádio, com os dois filhos, um Regatiano e o outro azulino, na velha e boa antiga Geral, parecia uma bandeira de Alagoas, vermelho, branco e azul, foi demais!

Meu amigo Paulo Marinho, o cara do Surf, saiu com os olhos lacrimejando, como perder uma classificação assim, é o clássico, hoje teremos mais um, sem o brilho das torcidas a colorir aquele trapichão, tão remodelado que acabou ficando feio, mas vamos ver o que teremos mais tarde, façam suas apostas!

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