15 de março de 2021 3:10 por Marcos Berillo
Cotada para ser ministra da Saúde, a cardiologista LudhmiIa Hajjar relatou ter sofrido ameaças e tentativas de invasão ao quarto de hotel onde estava hospedada em Brasília. Ela não aceitou o convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Tive meu celular publicado em grupos de WhatsApp e [sofri]duas tentativas de entrada em quarto de hotel. Coisas absurdas” declarou ela, que defende a ciência no combate à Covid-19, na contramão do presidente da República.
Segundo ela, as divergências e questões técnicas a levaram a rejeitar o convite. Ludhmila, por exemplo, é contra o uso da cloroquina no tratamento da doença, que reconhece não haver eficácia científica.
De acordo com a cardiologista, neste momento da pandemia, “é urgente ampliar os leitos de UTI e tomar outras medidas preventivas. Mas, neste momento, a grande prioridade é a vacina; só ela poderá salvar vidas”.