11 de maio de 2021 5:29 por Thania Valença
Nesta quinta-feira, 13, está prevista uma visita do presidente Jair Bolsonaro a Maceió, e a programação dele aqui inclui um sobrevôo sobre a região destruída pela Indústria Braskem S/A, responsável pelo afundamento dos bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto, Sanatório, Flexal de Baixo e Flexal de Cima. Em conseqüência do afundamento do solo e das rachaduras em casas, lojas e outros estabelecimentos, todas essas áreas foram esvaziadas.
O afundamento do solo em bairros da capital alagoana é considerado um dos maiores crimes ambientais do planeta.
Desde janeiro de 2019, quando fez uma reunião extraordinária, em Brasília, com parte dos ministros, para analisar a situação, que Bolsonaro não se manifesta sobre o grave problema enfrentado por mais de 11 mil famílias maceioenses cujas casas foram destruídas. Naquele momento, a ajuda do governo federal veio por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que destinou R$ 14,4 milhões para pagamento de seis meses de aluguel emergencial das primeiras 2.415 famílias retiradas de suas casas.
De lá até esta anunciada visita a Maceió, a assistência tem sido meramente técnica.
A tragédia ambiental no Pinheiro e bairros adjacentes porém, não é o motivo principal da visita do presidente Bolsonaro a Alagoas.
Seu objetivo é inaugurar o viaduto da PRF, construído com 100% de recursos da União, por meio do Ministério da Infraestrutura, em convênio com o governo alagoano. A obra, que custou R$ 77,4 milhões, vai solucionar uma grave problema de mobilidade urbana na região metropolitana da capital.
Ainda segundo a agenda presidencial, antes da inauguração do viaduto, Jair Bolsonaro deve participar da entrega simbólica das chaves do Residencial Oiticica 1, conjunto habitacional construído no bairro Benedito Bentes, ao custo de R$ 40 milhões, recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional .São 500 casas para pessoas que viviam em áreas de risco.
Com Secom/Presidência da República