14 de maio de 2021 6:54 por Da Redação
Somados aos problemas de infraestrutura as empresas do Pólo Luiz Cavalcante enfrentam os prejuízos decorrentes da deficiência na limpeza urbana, na pavimentação, na segurança e no transporte. A presidente da Associação das Empresas do Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante (Adedi), Luci Freire Peixoto, pede fiscalização da Prefeitura Municipal de Maceió para impedir, como está ocorrendo, o despejo de lixo de toda natureza na principal via do polo e nas secundárias.
“Diariamente vemos caçambas, caminhões, carroças despejando entulho aqui. Além da coleta deficiente, precisamos que a Slum (Superintendência Municipal de Limpeza Urbana) atue para impedir o despejo, que é diário” – reclama.
A associação precisa ainda que a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) melhore a oferta de transporte no Pólo e seu entorno.
Ela também destaca a segurança pública, uma questão séria que pretende levar para o secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar. “Temos aqui cerca de 5 mil funcionários, que têm sido vítimas de assaltos” – revela a presidente da Adedi.
A falta de drenagem para escoamento das águas pluviais continua sendo uma das maiores deficiências do Polo. Em abril último, revela a presidente da Adedi, uma enchente atingiu praticamente todas as empresas, causando severos prejuízos. “Agora temos a expectativa de minoração das enchentes com a obra de drenagem que está sendo executada. Mas há necessidade de manutenção, limpeza de galerias, coleta de lixo, medidas que diminuirão as enchentes” – argumenta Luci Freire.
A empresária destaca que a Prefeitura de Maceió está realizando obras de drenagem e pavimentação na Avenida Governador Luiz Cavalcante, principal via de acesso ao Polo Multissetorial. Ela acredita que com isso, a água da chuva, que escoa na região até a Lagoa da Coca-Cola, reservatório que fica na área do distrito, não inunde mais as indústrias.