sábado 21 de dezembro de 2024

Bolsonaro é comparado aos carniceiros

O Brasil não fica bem na fotografia entre as nações com um presidente que é qualificado como um carniceiro que praticou crimes contra a humanidade

27 de outubro de 2021 3:13 por Da Redação

urubu presidente. Por Amarildo Lima. Foto: Reprodução

A CPI da Covid-19 continuará pautando a política brasileira pelos próximos meses. Motivos não vão faltar. Nessa terça-feira (26), foi anunciado que será constituído o “Observatório Parlamentar” com a função de acompanhar os desdobramentos do relatório final da comissão de inquérito, produzido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O relatório é uma peça política-jurídica com incalculável poder de devastação. O presidente Bolsonaro e o núcleo palaciano são sabedores do que virá pela frente. Os indiciados, Bolsonaro, entre eles, serão arrastados para a vala comum eleitoral e, nesse campo, não basta disparar Fake News com o intuito de desviar a atenção da população diante da gravidade do assunto.

A tragédia continua em andamento, é bem verdade que as mortes têm sido reduzidas, mas já são mais de 605 mil e o número de pessoas contaminadas também vem caindo, e não foi por iniciativa governamental. Muito pelo contrário, é fruto da atuação da CPI e do clamor da população que, majoritariamente, quer ser vacinada contra o coronavírus.

O núcleo hegemônico da CPI, denominado de G7, foi impecável durante os seis meses de duração da CPI. Falhas existiram, mas, nada que influeciasse o resultado final.

Bolsonaro é, oficialmente, responsabilizado pela CPI e, no tempo certo, ele ficará sabendo o significado da imputação de crime contra a humanidade. Ao contrário da imagem por ele e os seus aliados cultuada como um “mito” da extrema-direita brasileira, que tem compulsão pela morte, no cenário internacional o relatório da CPI vai arrastá-lo para a vala dos carniceiros, como são Slobodan Milosevic, Augusto Pinochet, Jorge Rafael Videla, Adolf Hitler, Benito Mussolini, Ratko Mladic entre outros.

O presidente brasileiro, ao ser responsabilizado pela CPI por milhares de mortes durante a pandemia, é elevado à condição de quem cometeu crimes contra a humanidade. Essa não pode ser uma situação cômoda para um político na atual conjuntura.

A sociedade brasileira, durante seis meses, acompanhou e contribuiu com a CPI por acreditar que haverá justiça e os acusados serão punidos pelo Poder Judiciário.

O Brasil não fica bem na fotografia entre as nações com um presidente que é qualificado como um carniceiro que praticou crimes contra a humanidade.

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