27 de outubro de 2021 3:47 por Da Redação
Depois de se manifestarem reclamando do aumento desordenado de ambulantes no Centro, empresários do comércio de Maceió decidiram ir às ruas em protesto. Reunidos na manhã desta quarta-feira, 27, na sede da Associação Comercial de Maceió (ACM), eles anunciaram a realização de um ato público, cobrando ação da Prefeitura para conter a ocupação irregular dos espaços públicos naquela região.
Empresários e lideranças das entidades de representação do comércio discutiram a informação de que boa parte dos ambulantes que atuam no Centro não seria de Alagoas. Segundo a assessoria de comunicação da ACM, a informação foi apresentada pelo assessor jurídico da entidade, advogado Alessandro Medeiros de Lemos.
“As entidades que representam o setor produtivo, como a Aliança e Associação Comercial de Maceió, buscam o entendimento com o poder público e não o confronto. Já realizamos diversas reuniões e não tivemos respostas” – disse o assessor jurídico.
Para a presidente da Aliança Comercial de Maceió, empresária Andreia Geraldo, os comerciantes precisam estar unidos para melhorar aquela área comercial. “Do jeito que está o Centro vai acabar morrendo e todos serão prejudicados. Se o poder público quer promover socialmente os ambulantes, que ofereça cursos, locais apropriados e adequados para que possam trabalhar dignamente” – defendeu a dirigente da entidade de lojistas.
Confirmando a realização do ato de protesto na próxima quarta-feira, 3, às 9h, no Largo das Bandeiras, o presidente da Associação Comercial de Maceió, Kennedy Calheiros, lembrou que o comércio gera empregos formais e recolhe tributos. “Se todo mundo resolve virar ambulante a bagunça vai tomar conta e o prejuízo será para todos. A alternativa é o diálogo para encontrarmos uma solução” – defendei o empresário.
Presente a reunião, o vereador Chico Filho disse que o momento é delicado. “Porém, se não tivermos o ordenamento mínimo, até o camelô vai sofrer sem vender seus produtos. Conheço pessoas que perderam mais de 50% do total de suas vendas, chegando a vender apenas 10 reais em um dia” – ilustrou o parlamentar.
Com Assessoria