26 de janeiro de 2022 9:47 por Da Redação
A ex-senadora Heloísa Helena (Rede) deverá disputar mandato de deputada federal, mas sua candidatura não será por Alagoas. Segundo informações não oficiais, Heloísa sairá candidata pelo Distrito Federal. Uma das fontes dessa notícia é o jornalista Lauro Jardim, blogueiro do jornal OGlobo.
A ex-parlamentar, natural do município de Pão de Açúcar (AL), está morando em Brasília desde abril do ano passado, quando voltou ao Senado, desta vez como assistente parlamentar intermediário, com lotação no gabinete da liderança da oposição, e salário de R$10,7 mil mensais. Sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União, edição do dia 26 de abril de 2021.
Ex-senadora, ex-vereadora, terceira colocada nas eleições presidenciais de 2006, ex-presidente do PSOL, Heloisa Helena é um dos nomes fortes que a Rede Sustentabilidade tem para formar chapa e disputar as eleições proporcionais no DF.
Sua trajetória política foi iniciada no Partido dos Trabalhadores (PT/AL) de onde foi expulsa em 2003, por desobedecer orientações partidárias e criticar ostensivamente o então governo de Lula. Junto com ela foram expulsos os deputados Babá (PA), Luciana Genro (RS) e João Fontes (SE).
“Já chorei demais, já sofri demais por um partido ao qual dediquei os melhores anos da minha vida e que hoje me expulsa enquanto acarinha delinquentes da política brasileira”, disse Helena, na época da expulsão.
A ex-senadora foi candidata pela primeira vez em 1992, quando se elegeu vice-prefeita de Maceió na chapa do então candidato Ronaldo Lessa (PSB). Dois anos depois, foi eleita deputada estadual, a primeira pelo PT em Alagoas.
Atualmente é filiada à Rede Sustentabilidade, partido do qual é porta-voz nacional feminina. A avaliação de seu partido é que, como foi candidata à Presidência da República, pode ter um bom desempenho em Brasília.
Em seu programa de governo, a Rede propõe:
Mudanças no modelo econômico; Reforma do sistema político; Educação pública e universal de qualidade em todos os níveis; Democratização do sistema de comunicação; Respeito aos direitos humanos; Redução das desigualdades e erradicação da pobreza; Universalização e melhoria dos serviços de saúde; Defesa dos Direitos animais; Reforma urbana; Política externa baseada na cultura da paz, na promoção dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos, do não intervencionismo bélico.