domingo 22 de setembro de 2024

Farmacêuticos alagoanos falam sobre novos medicamentos para tratamento de câncer

Profissionais dizem que estes não são medicamentos baratos, mas, acabam sendo uma alternativa de terapia farmacológica a depender da classificação e estágio da doença
Foto: Assessoria

Três novos medicamentos foram incluídos no tratamento do câncer, são eles: brigatinibe, trifluridina + cloridrato de tipiracila e o venetoclax após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os novos medicamentos são utilizados nos cânceres de pulmão, colorretal e gástrico e leucemia linfocítica crônica.

Daniel Porto e Emília Manuela, membros do Grupo de Trabalho de Oncologia do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, explicam que estes medicamentos já passaram pela fase clínica com números e respostas importantes. “Os guidelines indicam que estas alternativas associadas ou não a quimioterapia venosa apresentaram sucesso terapêutico, o que é muito animador”, falaram.

Segundo o farmacêutico, o tratamento com as novas drogas é feito via oral, ou seja, por meio de cápsulas ou comprimidos. A vantagem é que o paciente não necessita ir para um ambiente ambulatorial e/ou hospitalar para realização de quimioterapia infusional (de acesso venoso). “Isso diminui o desconforto para os pacientes que tem acesso difícil, além de permitir que ele faça o uso do medicamento em casa ou no trabalho sem comprometer sua rotina habitual”, afirmou.

Emília pontua que a administração do medicamento é feita de forma simples e rápida, mas, ainda assim o paciente durante o tratamento deve ter o acompanhamento do profissional farmacêutico. “No âmbito da assistência farmacêutica, cabe a nós, profissionais, prestar orientação e acompanhar os usuários quanto aos fatores que colocam em risco seu tratamento, como por exemplo, o ambiente onde vivem, a melhor forma de armazenar e utilizar seus medicamentos para que a adesão farmacêutica alcancem os resultados desejados”, comentou.

Os farmacêuticos dizem que estes não são medicamentos baratos, mas, acabam sendo uma alternativa de terapia farmacológica a depender da classificação e estágio da doença. “Antigamente o paciente só tinha opção de terapia farmacológica via acesso venoso e hoje, já existem outras drogas em utilização na terapia oral antineoplásica. A recente inclusão do Venotoclax, no rol dos medicamentos, garantindo a sobrevida e no tratamento, pode ser considerado como de primeira linha de escolha para pacientes com Leucemia Linfócita Crônica (LLC), quanto LMA (Leucemia Mielóide Aguda)”, disseram.

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