1 de novembro de 2022 12:00 por Da Redação
Enquanto uma estátua de 25 metros de altura chega a Palmeira dos Índios encomendada pela prefeitura a um artista de Petrolina, a Casa Museu Graciliano Ramos encontra-se fechada há quatro anos para reforma e sem prazo para ser reaberta.
O prefeito Júlio Cezar tem demonstrado, nessa questão, a mais perfeita incúria com o patrimônio público e com a memória do maior escritor de Alagoas. Ele confirma isso ao esconder-se para não falar sobre o assunto e colocar funcionários que não têm qualquer ascendência administrativa para tentar justificar o injustificável. O escárnio administrativo é a marca da sua gestão.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concluiu a parte que era da sua responsabilidade na Casa Museu Graciliano Ramos. Resta à prefeitura municipal instalar os equipamentos eletrônicos.
O Ministério Público Federal (MPF) precisa tratar dessa questão, pois, recursos públicos foram investidos e o imóvel continua fechado e se deteriorando. A Defensoria Pública do Estado de Alagoas, por meio do defensor público Fábio Ricardo Albuquerque de Lima, requereu informações da Prefeitura de Palmeira dos Índios no início de outubro.
O populismo como ação política do prefeito tem como resultado essa trágica situação em que um equipamento público valioso permanece fechado há 4 anos.
O monumento religioso, o Santuário, e também uma praça, denominada de “Praça do Romeiros”, são obras que estão sendo realizadas com recursos próprios da prefeitura. Elas fazem parte de um pacote de investimentos de quase R$ 2 milhões para alavancar o turismo religioso da região e também fomentar a economia local. A intenção é atrair os fiéis e os devotos de Frei Damião de toda a região do Nordeste para o município.