1 de novembro de 2022 12:23 por Da Redação
A Polícia Militar de Alagoas (PMAL) monitora a manifestação de bolsonaristas que ainda não aceitam o resultado da eleição do último domingo, 30. A votação terminou com a vitória de Luiz Inácio da Silva (PT).
Em Maceió, militares do Centro de Gerenciamento de Crises estão nas imediações do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º BI Mtz), na Avenida Fernandes Lima, desde o início da manhã.
Segundo a PM, cerca de 80 pessoas ainda permanecem na via, bloqueando parcialmente o trânsito. O movimento iniciou ontem (31), em várias cidades do país. Além de questionarem os resultados das urnas, os manifestantes de verde e amarelo pedem a volta da Ditadura Militar ao país.
Nota de repúdio
Nesta manhã, o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) emitiu nota repudiando os atos, que classifica como ataques ao Estado Democrático de Direito, esclarecendo que “as restrições do direito de ir e vir impostos por uma parte da sociedade que pretende contestar o resultado das eleições presidenciais, em desacordo com o respeito à soberania popular do voto, não encontra amparo constitucional”.
“A liberdade de reunião em locais públicos não pode afetar o exercício dos demais direitos fundamentais também consagrados, sobretudo para ratificar atitudes antidemocráticas, ocasionando restrição à liberdade de pessoas e bens, acarretando danos à ordem, à economia, à subsistência e à saúde das pessoas”, destaca o documento assinado por procuradores-gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União.