19 de dezembro de 2022 4:35 por Da Redação
O acampamento criminoso da extrema-direita permanece no canteiro central da Avenida Fernandes Lima, em Maceió, em frente ao quartel do 59º BIMTz, desafiando as autoridades.
Empresários de diversos setores econômicos asseguram a permanência dos manifestantes no local, que vêm sendo bem tratados. A cozinha é abastecida, todos os dias, com as três refeições e lanches servidos entre elas.
Desde o primeiro dia, viaturas da Polícia Militar e da Guarda Municipal de Maceió fazem a segurança dos fora da lei, numa atitude de nítida conivência com quem, criminosamente, atenta contra a ordem democrática.
Intervenção militar e o não reconhecimento do resultado das eleições tem sido a principal motivação dos golpistas.
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) não tem divulgado quais providências foram ou serão tomadas contra os manifestantes, os financiadores, os apoiadores políticos das manifestações antidemocráticas.
No início deste mês, o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, criou um grupo de trabalho visando investigar os movimentos que contestam o resultado da eleição presidencial proclamado no último dia 30 de outubro.
O 082 Notícias procurou a assessoria do MPAL, que informou que o Grupo de Trabalho foi desconstituído. “As demandas que surgiram ou que venham a surgir serão encaminhadas às promotorias naturais”, informou o órgão.