domingo 22 de dezembro de 2024

Privatização do SUS é covardia contra heróis da pandemia e a população

12 de fevereiro de 2023 10:28 por Geraldo de Majella

Cortes ocorrem em meio a uma pandemia | Assessoria

O Sistema Único de Saúde (SUS) e, especialmente, os funcionários públicos trabalhadores da saúde foram elevados à condição de heróis nacionais durante a pandemia do Covid-19. Os pacientes e seus familiares reconhecem e são gratos pela dedicação, pelo risco de morte que correram para salvar vidas. Milhares de trabalhadores médicos, enfermeiros, técnicos, motoristas morreram de Covid.

A fase mais cruel da pandemia foi superada, mas, deixou um rastro macabro de quase 700 mil mortos pela incúria, cumprindo o propósito de ceifar vidas humanas do ex-presidente e futuro – espero que em breve – presidiário Jair Bolsonaro.

A Prefeitura de Maceió e o governo estadual agiram rápido para vacinar a população desde o primeiro momento em que as vacinas foram disponibilizadas. O SUS e os trabalhadores eram louvados.

Hoje, o SUS, em Maceió, passa pelo processo de privatização, segundo a representante do Fórum Alagoano em Defesa do SUS no Conselho Municipal de Saúde (CMS), professora Valéria Correia.

O SUS é o maior programa de saúde pública do mundo, reconhecido por especialistas brasileiros e estrangeiros.

Saúde é o principal problema para a administração da capital e para o governo estadual. A crise transita entre um lado e outro. A secretaria estadual vive dias de intensas cobranças dos fornecedores e protestos de familiares e pacientes que estão ameaçados de não continuarem sendo atendidos em vários hospitais.

Tanto o prefeito JHC quanto o governador Paulo Dantas terão, nos próximos dias, que estancar a crise na saúde. O efeito desse problema é devastador para a imagem dos dois. Dantas tem um volume maior de problemas. JHC, menos, mas, em curva ascendente.

No meio da crise se encontra como vítima o SUS e os funcionários que não são mais reconhecidos como símbolo do heroísmo nacional. Para os de sempre, uma oportunidade de fazer negócios sem riscos, afinal de contas, no capitalismo brasileiro, o capitalista não corre o risco de perder. Principalmente, se o cliente for o setor público.

*É historiador

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