terça-feira 24 de dezembro de 2024

Paulão diz que autoridade paranaense desrespeita nordestinos com xenofobia

Deputado diz que o povo nordestino resiste com luta graças a capacidade dos seus técnicos e a competência de sua gente, seja no campo empresarial, cultural, artístico ou esportivo
Foto: Assessoria

O deputado federal Paulão (PT-AL) disse, nesse fim de semana, após entregar kits da agricultura familiar para trabalhadores do Assentamento Navio, em Água Branca (sertão alagoano), que autoridade nenhuma e nem ninguém tem o direito de atacar e discriminar o povo nordestino.

A fala do deputado se deu sobre o teor das declarações do desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, Mário Helton Jorge, que desclassificou as regiões Norte e Nordeste do País, afirmando que a cultura dos paranaenses é superior  a dos povos nortistas e nordestinos.

Paulão disse que o magistrado desconsiderou e desrespeitou as duas regiões e por isso mesmo deve ser denunciado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Infelizmente, ele reverberou uma declaração com teor de xenofobia e racismo”, declarou o parlamentar.

O deputado declarou que a autoridade paranaense desconhece a cultura nordestina e os sacrifícios históricos “feitos pela nossa gente para resistir a falta de assistência, de políticas públicas e de direitos da cidadania que ao longo dos tempos foram negados, desde o Império até a ditadura militar que judiou do País durante mais de 20 anos”.

O Sul e o Sudeste do Brasil, segundo o deputado, sempre foram as regiões premiadas, historicamente, com subvenções, benesses, isenções fiscais e políticas industriais voltadas apenas para uma elite econômica, em detrimento das demais regiões do Brasil.

“Mas, o Nordeste – destacou o deputado – soube se impor pela luta do seu povo, pela capacidade dos seus técnicos e pela competência de sua gente, seja no campo empresarial, cultural, artístico ou esportivo, sem dever absolutamente ao sul cheio de privilégios”.

Paulão finalizou dizendo que faz coro com as declarações do ministro da Justiça, Flávio Dino, que decidiu acionar o CNJ contra o desembargador da discriminação social e do desrespeito ao povo do Norte e Nordeste.

Fonte: Assessoria

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