8 de junho de 2023 2:21 por Da Redação
Por Zé da Feira*
Conheci Carlos Moura através do Macleim Carneiro, para quem eu tinha enviado duas poesias de minha autoria, sob a orientação do amigo e companheiro de profissão José Luiz Pompe.
Certo dia, o Macleim me telefona para dizer que seria responsável pela produção do novo CD do Carlos Moura e se podia colocar as poesias no repertório. Que segundo ele, se identificavam com a proposta do novo trabalho do autor de “Minha Sereia”.
Sem fazer nenhum questionamento, respondi que ele ficasse à vontade e que seria um privilégio ver meus versos musicados e cantados por Carlos Moura, por quem eu nutria grande admiração.
Alguns dias depois, atendo a uma ligação do Carlos Moura, me convidando para ir até a sua casa. E lá vou eu, acompanhado de Eneida (minha esposa) e da amiga Regina Coeli. Lá chegando fomos recebidos pelo Carlos e sua companheira Isabel, nos apresentamos e já iniciamos um papo como velhos conhecidos.
Ele abraçado ao violão, disse: “Zé eu gostaria de mostrar pra vocês como ficaram as nossas músicas”. E começou cantando “Quebrando o Coco” e na sequência, “Sabe Menina”. Minhas duas poesias que o Macleim tinha sugerido para o disco.
Sinceramente, não tinha como conter a emoção, para mim estavam perfeitas, melhor impossível.
Portanto, “Quebrando o Coco” foi a música que deu nome ao último disco do Carlos Moura.
Agora só resta lamentar a sua passagem e oferecer as minhas condolências aos seus familiares e amigos.
Siga em paz, Cantador!
*José Feitosa é repórter fotográfico