Por Silvana Chamusca*
Conheci o jovem Carlos Moura por acaso no Rio de Janeiro. Ele, perdido em Botafogo, para no shopping para pegar informações. Seu destino era Jacarepaguá, ia encontrar Djavan, que foi um bom amigo naquele momento, deu uma força incrível.
Conversa vai, conversa vem, descobri que ele era alagoano. Naquela noite não tinha onde pousar, e eu (o convidei), sem pensar na reação de minha mãe, que ficou brava de levar um desconhecido cabeludo para dormir na casa dela, que era próxima ao shopping Iguatemi. Mas, daquele dia em diante, começou uma bela amizade, junto com sua então querida companheira, Bel.
Tivemos muitos encontros no Rio de Janeiro, na casa dele, no distante e novo bairro Barra da Tijuca, e na minha. Foi um período muito bom em nossas vidas. Vai com Deus, meu amigo zen, ficará uma bela recordação e saudade, vai brilhar em outra dimensão.
*É chef de cozinha