15 de abril de 2020 10:03 por Marcos Berillo
Considerado um dos maiores escritores do Brasil, morreu agora à tarde, no Rio de janeiro, Rubem Fonseca. Prestes a completar 95 anos de idade, o escritor sofreu um infarto, em seu apartamento, no bairro do Leblon. Levado ao hospital Samaritano, o premiado escritor, ensaísta, cronista e roteirista não resistiu.
Entre suas obras mais importantes destacam-se Feliz Ano Novo, A Coleira do Cão e Agosto. Reconhecido com um dos maiores ficcionistas contemporâneos do Brasil, Rubem Fonseca venceu o Prêmio Camões, em 2003, o mais importante da Língua Portuguesa. Em 2015, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da ABL (Academia Brasileira de Letras), pelo conjunto da obra.
De acordo com um parente próximo, “ele não sofreu nada. Simplesmente, apagou como um passarinho”. Sua filha, a escritora e roteirista Bia Corrêa do Lago, o levou para o hospital, mas os médicos não conseguiram reanimá-lo.
Apesar da idade, Rubem Fonseca continuava a produzir em um ritmo raro. Somente nos últimos dez anos, lançou cinco livros: um romance (“José”, de 2011) e quatro de contos (“Axilas e outras histórias indecorosas”, “Amálgama”, “histórias curtas”, “Calibre” e o derradeiro, “Carne crua”, que chegou às livrarias a dois anos.