5 de julho de 2023 9:06 por Da Redação
Na manhã desta quarta-feira, 05, uma sirene da empresa Braskem, localizada na Avenida Assis Chateaubriand, em Maceió, foi acionada e causou pânico na população do bairro do Pontal da Barra. O Corpo de Bombeiros foi chamado para ir até o local. A população assustada com a situação, procurou saída “seguras”. A empresa indicou como rota de fuga a ponte Divaldo Suruagy.
A notícia do alarme foi veiculada por uma emissora de televisão, segundo a moradora da Vila Brejal, Aline Sakura, provocando mais medo nos moradores. A sirene é uma das formas de alertar os habitantes que moram no entorno da mineradora.
A assessoria de comunicação da Braskem, veio a público com uma nota sobre o episódio. Segundo a mineradora, os testes de funcionamento das sirenes são realizados toda quarta-feira.
“Informamos ainda que já entramos em contato com as comunidades, por meio do Conselho Consultivo Comunitário (CCC) para informá-los do equívoco. A Braskem reforça que mantem constante comunicação com as comunidades e autoridades através de reuniões regulares do Programa APELL (Alerta e Preparação das Comunidades para Emergências Locais)”, completou a assessoria.
Em vídeo, o gerente de marketing da Braskem, Milton Pradines, lamenta pelo ocorrido e tenta tranquilizar os moradores. Confira:
Apesar do esclarecimento realizado pela empresa, os moradores não acreditam na empresa apelo histórico de acidentes. O Pontal da Barra é um bairro que a população vive sobressaltada com a possibilidade de acidentes.
O relato ao 082 Notícias de um morador do Pontal da Barra disse que a Escola Municipal Antídio Vieira liberou todos os alunos e funcionários.
Hoje pela manhã devido ao ocorrido a escola liberou os alunos cedo. Toda comunidade ficou assustada.
ACIDENTE
O acidente ocorrido em 2011 foi um vazamento de cloro, que intoxicando 130 moradores do Trapiche e feriu 6 operários, um dos operários quase morreu tentando evitar que o vazamento tomasse maiores proporções. Mais uma vez, procurando minimizar o problema, a mineradora negou as explosões, mas a comunidade que vivia no entorno da empresa – Trapiche e Pontal da Barra – , confirmou tudo.