quinta-feira 31 de outubro de 2024

Entidade de professores pede cassação do deputado Eduardo Bolsonaro

10 de julho de 2023 8:36 por Da Redação

A indignação domina os professores brasileiros, comparados a traficantes de drogas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração criminosa do parlamentar, que é de São Paulo, foi feita durante discurso em uma manifestação do movimento pró-armas, em Brasília, no último domingo, 9.

“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo o tipo de relação”, afirmou o parlamentar.

A fala do deputado foi gravada e transmitida nas plataformas de redes sociais, e amplamente repercutido na imprensa.

Diante da declaração, entidades representativas dos professores vieram a pública condenar a comparação, e pedir e a cassação do mandato daquele parlamentar.

Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que representa 4,5 milhões de profissionais do setor, defendeu a imediata abertura de processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Pelo constrangimento causado aos educadores de todo o Brasil, a entidade pede a cassação do mandato por quebra de decoro, com consequente cassação do mandato parlamentar.

Para isso, iniciou um movimento para coleta de assinaturas que serão inseridas no documento a ser entregue à presidência da Câmara Federal.

A declaração do deputado levou outras entidades a protestar, considerando o discurso de Eduardo Bolsonaro como apologia ao crime. O PSOL, por exemplo, já recorreu ao Conselho de Ética da Câmara, com uma representação contra o deputado Eduardo Bolsonaro.

Essa não é a primeira vez que a sociedade recorre ao Conselho de Ética contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. No ano passado, Eduardo foi o maior alvo de reclamações junto ao órgão que fiscaliza o decoro parlamentar, com sete das 27 queixas protocoladas no período, o equivalente a cerca de 25,9% do total.

Em 2023, ele já responde no colegiado por uma discussão em que chamou um deputado do PT de “veado”, entre outros xingamentos.

Veja o link com a petição da CNTE:

https://www.change.org/p/apoie-a-cassa%C3%A7%C3%A3o-do-deputado-federal-eduardo-bolsonaro?redirect=false

 

 

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