24 de julho de 2023 5:20 por Da Redação
Em dois anos, a Prefeitura de Maceió obteve R$ 2,688 bilhões de ressarcimento da Braskem pelo maior crime socioambiental em andamento no mundo: o afundamento do solo em cinco bairros atingidos pela mineração de sal-gema.
Além da ação de R$ 1,7 bilhão, homologada pela Justiça na última sexta-feira, 21, o Município conta com mais R$ 988 milhões, de acordo com informe divulgado pela Secretaria Municipal de Comunicação (Secom). “Os recursos também são compensações socioambientais, em ações movidas pelos ministérios públicos Federal, Estadual do Trabalho e Defensoria Pública da União”, diz a nota.
Para o valor de indenização anunciado na semana passada, a prefeitura irá criar o Fundo de Amparo ao Morador (FAM) e investir em ações estruturantes que a cidade demanda.
Sob a gestão do prefeito JHC, a Prefeitura de Maceió conseguiu aderir aos acordos de Mobilidade Urbana (R$360 milhões), PAS (R$198 milhões), Flexais (R$150 milhões), Termos de cooperação Defesa Civil (R$90 milhões), acordo MPT / escolas e creches (R$ 40 milhões) e Comitê de Danos extrapatrimoniais (R$ 150 milhões), que garantirão investimentos na capital.
“É justo que Maceió seja ressarcida diante de toda a violência que sofreu. Sabemos que esses valores não pagam o sofrimento das pessoas que perderam tudo o que tinham, mas a cidade precisa e merece ser compensada por tantos prejuízos ambientais”, afirmou o prefeito.
Antes da atual gestão, a capital não tinha entrado em nenhuma discussão que resultasse em benefícios para Maceió. “A verdade é que a cidade sofreu por administrações omissas, que não tiveram a capacidade de enfrentar as dificuldades. Fizemos o oposto. Chamamos a mineradora para conversar, cobramos o que era devido a Maceió e conquistamos recursos importantes para o município”, disse JHC.