domingo 24 de novembro de 2024

Venda do Hotel Jatiúca a construtora esconde grande prejuízo para Maceió

Para se instalar em Alagoas, nos anos 1970, grupo praticamente ganhou terreno em uma das áreas mais valorizadas da capital

30 de outubro de 2023 8:27 por Da Redação

Hotel Jatiúca | Divulgação

Anunciada com toda pompa nesse fim de semana, a venda do Hotel Jatiúca à Construtora Record, que promete transformar uma das mais belas áreas da orla de Maceió em um local “mais democrático e moderno”, para “alagoanos e turistas”, pode e deve ser alvo de contestação.

Detalhes do projeto não foram divulgados, por “questões contratuais”, e nem os valores da transação, cujas proporções podem ser imaginadas devido à localização privilegiada do empreendimento.

O motivo pelo qual o Hotel Jatiúca não poderia ser vendido, pelo menos a metade da área – aquela que dá para praia –, é porque o terreno foi praticamente doado pelo Estado ao grupo Lundgren, de Pernambuco, pela gestão do então governador Guilherme Palmeira, na década de 1970. O mesmo incentivo foi dado ao Hotel Luxor, na época.

O grupo paulista pagou um preço simbólico pelo terreno, algo em torno de R$ 50 mil a R$ 100 mil nos valores atuais. Para justificar o desembolso de dinheiro público, o grupo comprou a outra parte das terras, transformando uma área belíssima, onde fica a famosa Lagoa da Anta, em uma “selva de pedra”. Especula-se que o hotel dará lugar a empreendimentos imobiliários.

Agora, o maceioense corre o risco de perder um dos seus principais cartões postais para uma casta privilegiada, numa transação feita em cima de uma área pública praticamente doada à iniciativa privada. Com a palavra, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL).

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5 Comentários

  • Notícia triste!
    Um carro-chefe para o nosso turismo, um hotel que já faz parte da história e da tradição da cidade e, especialmente, uma área verde e de lazer espetaculares, que sempre foi um cartão postal para nossa capital.
    Lamentável essa especulação imobiliária que destrói nossas tradições e nosso ambiente natural.
    Uma pena!

  • Alagoas não é diferente do resto do BR, sempre prevalece a especulação imobiliária. Um retrocesso, uma vergonha!!!

    • Essa matéria está tendenciosa, na década de 70 a área onde se encontra atualmente não era valorizada, muito pelo contrário, foi devido a exploração turística do hotel que aqueles arredores foram aos poucos se valorizando.

  • Essa matéria está tendenciosa, na década de 70 a área onde se encontra atualmente não era valorizada, muito pelo contrário, foi devido a exploração turística do hotel que aqueles arredores foram aos poucos se valorizando.

  • Pior que a matéria tendenciosa são os comentários de quem não entende nada do mercado imobiliário e muito menos do mercado futurista. Vá procurar saber se aquilo ali tem viabilidade financeira de se dar lucro se muito mal num só dá para pagar as contas de o manter de pé funcionando. Não tem prejuízo para o estado e nem para a prefeitura, ali só vai dar muito é lucro principalmente para o município gerando uma imensidão de IPTU, ITBI, cogita-se em ser construído um hotel muito mais luxuoso gerando muito mais imposto do que o que gera hoje, um empresarial com uma imensidão de empresas gerando taxa de localização, vários restaurantes geração de emprego e renda após pronto e prédios residenciais. Com mais de 2 bilhões de valor geral de vendas ( VGV ). Infelizmente os desenformados não entende nada de geração de emprego e renda através de um empreendimento dessa magnitude. Hoje aquilo ali não contribui praticamente nada em relação ao que poderão gerar de valor para o município e estado no futuro.

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